O poder nos quer melancólicos, deprimidos, desesperançados. Para que nós não enxerguemos beleza e alegria em nós mesmos, não enxerguemos potência em nossos corpos e em nossas lutas. Mas os milhares de indígenas, pessoas LGBT, negras, negros, enfim, as milhares de mulheres e homens que estiveram na manhã de ontem na 23a. Edição do Grito dos Excluídos reafirmaram mais uma vez o compromisso com a justiça social, com o meio ambiente, com a resistência contra os golpistas, com a solidariedade às alteridades.
A caminhada aconteceu entre os bairros Cristo Redentor e Barra do Ceará e se fez ouvir em seu tema da "Vida em primeiro lugar". O evento foi organizado pelas pastorais sociais da Arquidiocese de Fortaleza e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O avanço dos apelos autoritários e do conservadorismo não nos intimida. Pelo contrário, seguiremos dizendo que, sim, "por direitos e democracia, nossa luta é todo dia". Seguem as lutas!