Boletim Informativo #25 de 2018

29/11/18 12:00

Violência contra a população LGBT: invisibilidade gera mortes e agressões a direitos

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A cada 19 horas, uma pessoa LGBT é assassinada ou se suicida por conta da LGBTfobia. Maior parte dos assassinatos (56%) ocorre em vias públicas e fica sem punição. Na última segunda-feira, parlamentares e representantes de movimentos de defesa dos direitos LGBT e de instituições como a Defensoria Pública participaram de uma audiência pública na Assembleia Legislativa que discutiu essas e outras graves estatísticas que cercam os casos de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros.

"É muito estranho ver a Secretaria de Segurança Pública dizer que não houve casos de LGBTfobia no Ceará no ano passado. Essa não é a realidade que acompanhamos junto aos movimentos. E esse tipo de declaração acaba por legitimar e autorizar essa violência", alertou o deputado estadual Renato Roseno (PSOL), fazendo referência à declaração recente da SSPDS segundo a qual, no ano em que o assassinato da travesti Dandara dos Santos repercutiu internacionalmente, as mortes de LGBTs no Ceará não teriam sido motivadas por ódio.

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Colônia Antonio Diogo: memorial conta a história dos internos ao longo do século XX

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Entre 1928 e 1973, quase 2 mil pessoas foram "condenadas" ao isolamento e à sobrevivência baseada na própria sorte no hospital-colônia Antônio Diogo, em Redenção, a 55 quilômetros de Fortaleza. Mais de 45 anos depois, o equipamento ainda abriga ex-pacientes, que trazem em fotografias e objetos pessoais e também no próprio corpo as lembranças de um período marcado pela desinformação e pelo preconceito. "Embora o isolamento compulsório tenha sido abolido, algumas pessoas que foram pacientes continuam morando na colônia. Muitas delas por terem perdido seus laços familiares. É necessária uma ação política que seja capaz de ressignificar a essência da colônia, retirando o viés hospitalocêntrico e dando ênfase ao caráter de memória e de assistência social para aqueles que lá ainda vivem", afirmou Renato Roseno durante visita à unidade na última sexta-feira (23).

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//// ACONTECEU

Renato participa de conferência em Natal (RN)

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O Brasil precisa fortalecer suas instâncias de definição e monitoramento das políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes, bem como reconhecer e incorporar em sua institucionalidade a diversidade desse público. Esses foram alguns dos temas que Renato Roseno analisou durante a XI Conferência Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes de Natal (RN), na manhã de quarta-feira (28). O evento teve como tema este ano a “Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento das Violências” e contou com a participação de cerca de 200 conferencistas. Renato participou da mesa "Desafios e Perspectivas Conjunturais no Contexto da Proteção Integral de Crianças e Adolescentes", no auditório do Centro Municipal de Referência em Educação (Cemure) da capital potiguar.

Mandato promove panfletagens de agradecimento

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Ao longo da semana, o mandato É Tempo de Resistência está promovendo panfletagens em diversos pontos de Fortaleza para distribuir panfletos de agradecimento pela votação recebida por Renato Roseno nas eleições do último mês de outubro. “Nós queremos manifestar nossa profunda gratidão a todos e todas que construíram essa campanha conosco e que foram responsáveis por uma expressiva vitória”, avalia o deputado reeleito. Renato obteve 74174 votos, registrando votação em 183 dos 184 municípios do Ceará. Foi o 14º. deputado mais votado no estado e o segundo de Fortaleza. “As dificuldades foram muitas; mas a solidariedade, a parceria e a generosidade das pessoas que nos apoiaram foram maiores”, agradece Roseno.

//// EXTRA

Audiência conjunta com o Senado discute assassinatos de meninas

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No primeiro semestre deste ano, 275 mulheres foram assassinadas no Ceará, 77 delas com idades entre 10 e 19 anos. O Relatório do segundo semestre do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA) mostrou que o número de homicídios de meninas em Fortaleza cresceu mais de 400% pelo segundo ano consecutivo. Para discutir esse assunto, o CCPHA promove audiência pública sobre o aumento do assassinato de meninas no Estado, no próximo dia 3 de dezembro, às 17h, no Complexo das Comissões da Assembleia Legislativa. A audiência contará com a presença da senadora Regina Sousa (PT/PI), integrante da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher no Senado Federal.