"Reforma da Previdência: a falácia do déficit" - debate apresenta inconsistências nos dados apresentados pelo Governo Federal

É necessário exigir maior controle público sobre as informações do Governo quanto à Reforma da Previdência. Foi isso que defendeu na tarde da última sexta-feira, 17, a professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Gentil, durante o debate “Reforma da Previdência: a falácia do déficit e os impactos para a sociedade brasileira”, realizado pelo mandato É Tempo de Resistência (deputado Renato Roseno, PSOL – Ceará) em parceria com a Frente Cearense em Defesa da Seguridade Social.

A professora apontou que o Governo Federal apresenta, para justificar a necessidade da Reforma da Previdência que elevará a idade mínima para a aposentadoria e realizará outras alterações que prejudicarão a classe trabalhadora, dados incoerentes, inconsistentes e equivocados. Divulgam a previsão para 2060, onde apontam uma explosão do déficit previdenciário, sem esclarecer como chegaram a ele, porque, segundo estudo realizado por Denise, esse caminho mostraria que na verdade o déficit é uma falácia.

Confira aqui a matéria completa sobre o debate

/// DEBATE

Ligia Bahia discute a "relação do Público e do Privado no sistema de saúde do Brasil"

Na quinta-feira, 23 de março, acontece o debate "A relação do Público e do Privado no sistema de saúde do Brasil", com a professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Lígia Bahia possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980), mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1990) e doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1999). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Políticas de Saúde Planejamento, principalmente nas discussões sobre sistemas de proteção social e saúde, relações entre o público privado no sistema de saúde brasileiro, mercado de planos e seguros de saúde, financiamento público e privado e regulamentação dos planos de saúde. O debate é gratuito e aberto ao público. Compareça! Participe!

/// DIREITO À CIDADE

E se as cidades fossem nossas?

O que podemos fazer para termos cidades mais democráticas, que garantam os direitos de todas e todos? Foi para tentar responder a essa e outras perguntas que estivemos ontem, 19, em São Paulo, no debate “E se as cidades fossem nossas?”, organizado pela vereadora de São Paulo Isa Penna (PSOL - SP).

Isa Penna teve mais de 12 mil votos e é a primeira suplente de vereadora. Com a licença de Toninho Vespoli, assumiu o mandato durante o mês de março, onde se comemora o Dia Internacional da Mulher, para visibilizar a luta das mulheres. Na semana passada, Isa Penna foi agredida verbalmente por um outro vereador de São Paulo. O evento foi também um momento de reafirmar o combate ao machismo e à misoginia, dos quais Isa e todas as mulheres são vítimas cotidianas.

Compuseram também a mesa de discussões o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL – RJ), o vereador Toninho Vespoli (PSOL – SP), a professora de direito e candidata a coprefeita do Rio de Janeiro em 2016, Luciana Boiteux e a jornalista e militante feminista Luciana Araújo.

Assista aqui o vídeo da transmissão ao vivo do debate

/// ACONTECEU

Reforma da Previdência não!

O dia 15 de março foi de paralisações por todo o país. Centrais sindicais, organizações não governamentais, partidos e movimentos sociais diversos lotaram as ruas do Centro de Fortaleza para dizer não à Reforma da Previdência!

Confira fotos do ato do dia 15 de março em Fortaleza

Em defesa do servidor público!

Diante do reajuste de 2% proposto pelo Governo do Estado para os funcionários públicos, algo vergonhoso com o qual um parlamento altivo jamais poderia concordar, apresentamos três emendas à mensagem.

Confira o pronunciamento de Renato Roseno, na última quinta-feira (16), sobre o assunto

/// LUTA INDÍGENA

Tapebas convocam a resistência contra ordem de despejo

No mês de janeiro de 2017 foi concedida ordem de reintegração de posse contra as famílias do Povo Indígena Tapeba, que retomaram uma área da terra já identificada e delimitada pela FUNAI em 2013, como pertencente à etnia. A decisão judicial determinou a sua desocupação.

Confira o registro do ato público do povo Tapeba em Caucaia contra o despejo de 67 famílias da Comunidade do Trilho e pela demarcação de terras, com as falas de Weiber Tapeba, liderança da comunidade e vereador em Caucaia e de Soraya Tupinambá, ambientalista e assessora de nosso mandato.

Veja o vídeo de registro do ato