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PL 157/20 - Diretrizes para retomada das atividades presenciais nas escolas
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Erika escreveu em
17/07/2020 às
11:52
*Esse texto diz tudo:
EXCELENTE* *TEXTO* *PARA* *REFLEXÃO:* ✨🌟👏🏻👏🏻👏🏻
A INVISIBILIDADE DO MAGISTÉRIO BRASILEIRO NO DELICADO PROCESSO DE RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS DURANTE A PANDEMIA
Seguidamente ouvimos debates acerca do retorno às aulas, no Brasil, durante a pandemia. Sobre o assunto, falam os infectologistas, falam os médicos, falam as mães, falam secretários da educação, falam os prefeitos, vereadores. Ministro da educação não fala porque não temos, ou temos? Falam os alunos, falam os repórteres, falam os programas de TV, só os professores não falam. Pior, sequer são mencionados nesse processo como se não fizessem parte dele.
Hoje, cruzei pela televisão no horário do programa “Encontro”, sentei para ver a simulação de um ambiente de sala de aula em que uma tinta foi usada para representar o novo coronavírus, detalhe, nessa simulação só havia duas pessoas na sala. Em pouco tempo mesas e vários objetos ficaram tomados pela tinta fluorescente que representava o vírus. Em seguida uma especialista foi entrevistada, não prestei atenção no seu nome ou especialidade. Ela falou sobre esse processo de volta às aulas presenciais. Mencionou a importância do retorno escalonado para que as salas não fiquem lotadas. Minimizou o perigo desse regresso ao dizer que as crianças, na maioria, não são infectadas e, quando são, apresentam apenas sintomas leves. Citou também a importância da escola para as crianças, mas não falou dos professores, nunca, uma única vez.
Por puro vício de linguista que adora Análise do Discurso, fiquei contando nos dedos as vezes em que ela pronunciava a palavra “crianças”, perdi a conta, foram muitas, ao mesmo tempo em que esperava ansiosamente a inclusão da palavra “professores”, não houve. A eterna invisibilidade do magistério brasileiro gritava no discurso dessa senhora e me embrulhou o estômago.
Estava ali, naquela fala, vergonhosamente escancarado o desrespeito pelos professores e a visão que a nossa sociedade possui da “escola”. Quando uma categoria tão fundamental nesse processo, sequer é mencionada, é porque não existe para esse sujeito do discurso. Excluídos os professores desse processo, a escola é reduzida a espaço de socialização, depósito de crianças para que os pais trabalhem, tulha para que os adolescentes não fiquem ociosos. A escola passa a ser tudo, menos espaço para a construção do conhecimento.
A omissão da palavra “professores” quando se referem a esse retorno é também um desrespeito pelas nossas vidas, como se a nossa vida, a nossa saúde não fosse importante. Penso no quadro docente da minha escola e, através dele, traço um parâmetro. Poucos não estão no grupo de risco. A maioria possui comorbidades. Entre os jovens e saudáveis, estão as grávidas. Isso sem considerar a carga de trabalho desses profissionais, muitos trabalham em mais de uma escola. Em escolas de cidades diferentes e precisam de transporte público.
Fico pensando no nosso esforço, na nossa luta para manter a qualidade do ensino neste ano letivo atípico. Fomos pegos de surpresa, como todos. A maioria de nós nunca estudou para dar aulas à distância. Aprendemos na marra, no susto. Nossa casa se transformou em estúdio. Nosso celular em instrumento de trabalho e voz para dez turmas, cerca de quatrocentos alunos e mais seus pais (no meu caso). Em tempos de aulas presenciais, meu celular estava sempre no silencioso para não perturbar, agora também porque muitos alunos e pais não respeitam dia nem horário. Trabalhamos em duas plataformas e quatro frentes: classroon, whatsapp, diário online e material impresso. Todo dia chega uma nova exigência, a mais nova é postar o plano de aula na íntegra, também no diário online. Quando falam em retorno, falam em retorno escalonado para os alunos. E o retorno dos professores também será escalonado? Ou teremos de assumir tudo, aulas presenciais e à distância? É sobre isso que nossos sindicatos precisam ficar atentos. Não há como dar conta de aulas presenciais e a distância ao mesmo tempo, se for assim, os que não morrerem de Covid19, vão morrer de exaustão. Ainda tem as lives, quase todo dia, para que os professores escutem, escutem, escutem. Quando nos será concedido o lugar de fala nisso tudo? O magistério é silenciado na educação brasileira desde o Brasil colônia, todas as decisões vêm de cima, de especialistas que já não estão no chão da sala de aula há tempos. Mais que ouvir, necessitamos também falar e, acima de tudo, precisamos ser ouvidos!
Por Márcia Friggi
EXCELENTE* *TEXTO* *PARA* *REFLEXÃO:* ✨🌟👏🏻👏🏻👏🏻
A INVISIBILIDADE DO MAGISTÉRIO BRASILEIRO NO DELICADO PROCESSO DE RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS DURANTE A PANDEMIA
Seguidamente ouvimos debates acerca do retorno às aulas, no Brasil, durante a pandemia. Sobre o assunto, falam os infectologistas, falam os médicos, falam as mães, falam secretários da educação, falam os prefeitos, vereadores. Ministro da educação não fala porque não temos, ou temos? Falam os alunos, falam os repórteres, falam os programas de TV, só os professores não falam. Pior, sequer são mencionados nesse processo como se não fizessem parte dele.
Hoje, cruzei pela televisão no horário do programa “Encontro”, sentei para ver a simulação de um ambiente de sala de aula em que uma tinta foi usada para representar o novo coronavírus, detalhe, nessa simulação só havia duas pessoas na sala. Em pouco tempo mesas e vários objetos ficaram tomados pela tinta fluorescente que representava o vírus. Em seguida uma especialista foi entrevistada, não prestei atenção no seu nome ou especialidade. Ela falou sobre esse processo de volta às aulas presenciais. Mencionou a importância do retorno escalonado para que as salas não fiquem lotadas. Minimizou o perigo desse regresso ao dizer que as crianças, na maioria, não são infectadas e, quando são, apresentam apenas sintomas leves. Citou também a importância da escola para as crianças, mas não falou dos professores, nunca, uma única vez.
Por puro vício de linguista que adora Análise do Discurso, fiquei contando nos dedos as vezes em que ela pronunciava a palavra “crianças”, perdi a conta, foram muitas, ao mesmo tempo em que esperava ansiosamente a inclusão da palavra “professores”, não houve. A eterna invisibilidade do magistério brasileiro gritava no discurso dessa senhora e me embrulhou o estômago.
Estava ali, naquela fala, vergonhosamente escancarado o desrespeito pelos professores e a visão que a nossa sociedade possui da “escola”. Quando uma categoria tão fundamental nesse processo, sequer é mencionada, é porque não existe para esse sujeito do discurso. Excluídos os professores desse processo, a escola é reduzida a espaço de socialização, depósito de crianças para que os pais trabalhem, tulha para que os adolescentes não fiquem ociosos. A escola passa a ser tudo, menos espaço para a construção do conhecimento.
A omissão da palavra “professores” quando se referem a esse retorno é também um desrespeito pelas nossas vidas, como se a nossa vida, a nossa saúde não fosse importante. Penso no quadro docente da minha escola e, através dele, traço um parâmetro. Poucos não estão no grupo de risco. A maioria possui comorbidades. Entre os jovens e saudáveis, estão as grávidas. Isso sem considerar a carga de trabalho desses profissionais, muitos trabalham em mais de uma escola. Em escolas de cidades diferentes e precisam de transporte público.
Fico pensando no nosso esforço, na nossa luta para manter a qualidade do ensino neste ano letivo atípico. Fomos pegos de surpresa, como todos. A maioria de nós nunca estudou para dar aulas à distância. Aprendemos na marra, no susto. Nossa casa se transformou em estúdio. Nosso celular em instrumento de trabalho e voz para dez turmas, cerca de quatrocentos alunos e mais seus pais (no meu caso). Em tempos de aulas presenciais, meu celular estava sempre no silencioso para não perturbar, agora também porque muitos alunos e pais não respeitam dia nem horário. Trabalhamos em duas plataformas e quatro frentes: classroon, whatsapp, diário online e material impresso. Todo dia chega uma nova exigência, a mais nova é postar o plano de aula na íntegra, também no diário online. Quando falam em retorno, falam em retorno escalonado para os alunos. E o retorno dos professores também será escalonado? Ou teremos de assumir tudo, aulas presenciais e à distância? É sobre isso que nossos sindicatos precisam ficar atentos. Não há como dar conta de aulas presenciais e a distância ao mesmo tempo, se for assim, os que não morrerem de Covid19, vão morrer de exaustão. Ainda tem as lives, quase todo dia, para que os professores escutem, escutem, escutem. Quando nos será concedido o lugar de fala nisso tudo? O magistério é silenciado na educação brasileira desde o Brasil colônia, todas as decisões vêm de cima, de especialistas que já não estão no chão da sala de aula há tempos. Mais que ouvir, necessitamos também falar e, acima de tudo, precisamos ser ouvidos!
Por Márcia Friggi
Fatima Rocha escreveu em
17/07/2020 às
11:09
Na minha opiniao como professora, seria a não volta às aulas neste momento,principalmente o infantil.
Talvez , deveríamos iniciar com o Fundamental II e Ensino Médio e as crianças somente em 2021.
Talvez , deveríamos iniciar com o Fundamental II e Ensino Médio e as crianças somente em 2021.
Maria Gorete R. de Lima escreveu em
17/07/2020 às
10:47
Vocês estão pensando em pessoas que estão morrendo pouco a pouco com depressão e angústia, no dia a dia por não ter como pagar suas contas? Gente como professores substitutos, que estão na espera de uma contratação que já foi ceifada pela câmara através de uma prorrogação de contrato vencido (91). Tão achando pouco? o mal que fizeram? Essas pessoas estão tendo muitos problemas financeiros. Não conseguiram auxílio emergencial e todas com esperança de serem lotadas! Que sejam tomadas atitudes, mudanças serão necessárias, vida que segue. Infelizmente teremos que conviver por muito e muito tempo com esse vírus, principalmente com esse governo que está aí, total descaso com a saúde! Nosso presidente está preocupado com vacina?
Liduina Pereira dos santos escreveu em
17/07/2020 às
10:21
Nao, pois acredito ser complicado manter alunos um longe do outro e manter higiene pessoal e como fica o social a interação de cada um? E com certeza podemos correr um risco de uma nova onda de pandemia. Correto seria som com vacinação em massa. No caso de verificar pressão ao chegar à escola e álcool em gel não é tudo. Pois hoje professor pode não apresentar nenhum sintoma e amanhã ao retornar ? E como ficaria no caso de teste positivo ficaria o aluno e família e todos da escola em observações por 14 dias? Em casa ou trabalhando? Isso é o que penso mas as autoridades que decidam e assume todas as responsabilidades até porque o ano letivo não dá mais para ser recuperado. Bom dia!
Caroline Lopes Barbosa Lucena escreveu em
17/07/2020 às
08:16
Infelizmente ainda não é hora de retormarmos às aulas nem da escola pública nem da privada.
Toda a educação tem que ter acesso a um plano de retorno,estudá-lo,internalizá-lo e repassá-lo às familias. Tudo terá que ser aprendido ! A escola não será mais a mesma. Os afetos que circulam pela escola terão que ser ressignificados! Aprendizagem leva um tempo!
Nem os adultos aprenderam ainda...imagine jovens e crianças .
Temos que retomar com paz no coração quando tudo estiver mais tranquilo.
Estudamos de casa!
Toda a educação tem que ter acesso a um plano de retorno,estudá-lo,internalizá-lo e repassá-lo às familias. Tudo terá que ser aprendido ! A escola não será mais a mesma. Os afetos que circulam pela escola terão que ser ressignificados! Aprendizagem leva um tempo!
Nem os adultos aprenderam ainda...imagine jovens e crianças .
Temos que retomar com paz no coração quando tudo estiver mais tranquilo.
Estudamos de casa!
Maria Elenir escreveu em
17/07/2020 às
07:51
Eu acredito que não temos nenhum preparo para retomar aulas presenciais. É uma falácia inviável para a realidade de nossas escolas. A do3nca é perigosa e o contágio imediato. As crianças não entenderiam o distanciamento e os professores são do3nres e vulneraveis
Valderlandia Rodrigues Lima Martins escreveu em
17/07/2020 às
07:29
Acredito que devemos aprender a conviver com essa grande ameaça que se infiltrou no mundo, não dá mais para ficar fugindo, temos que combater, existe medidas de precauções, não podemos deixar o terror permanecer em nossas vidas, está havendo muito desemprego e os auxílios que o governo Federal lançou, não acolheu todo mundo, existe por exemplo a categoria das mães que tem carteira assinada com um salário mínimo e que se virava para pagar as contas com trabalhos extras...e agora estão em uma situação ruim porque não existe trabalho para complementar pagamento das contas e elas não tem o olhar do governo. estão em uma situação critica...eu sou totalmente a favor do retorno as aulas presenciais, existe várias maneiras de fazer isso acontecer como por exemplo o rodízio de turmas... Tem muitas mães chefes de famílias que dependem do retorno das aulas para manter seus filhos (as professoras substitutas que estão com contrato ativo, não estão lotadas e não recebem).
como mencionei anteriormente existe várias maneiras das aulas voltarem, não na mesma plataforma normalizada, mas com medidas que garantam a segurança de todos. somos nós contra o vírus.
como mencionei anteriormente existe várias maneiras das aulas voltarem, não na mesma plataforma normalizada, mas com medidas que garantam a segurança de todos. somos nós contra o vírus.
Andrea Gurgel escreveu em
17/07/2020 às
06:51
Esse ñ é o melhor momento para estudantes da rede pública. Sabemos que a rede tem dificuldades para alunos e principalmente para professores
Luciana Helena Lima escreveu em
17/07/2020 às
06:50
O retorno as aulas segundo especialista, médicos e a minha opinião é inconsequente. As aulas devem prosseguir com ensinos remotos.
Maria Zildenir de Lima escreveu em
17/07/2020 às
01:19
Eu acho muito arriscado. A escola pública ainda não está preparada para esse retorno.
Maria Tereza Alencar escreveu em
16/07/2020 às
23:21
Precisamos favorecer as condições para o ensino remoto. Equipar os professores e alunos. Disponibilizar o acesso à internet.
Maria Tereza Alencar escreveu em
16/07/2020 às
23:18
Devemos nos preocupar com a saúde de todos. O retorno somente com garantia de segurança. Temos que aguardar a vacina.
Mais coerente.
Mais coerente.
Taiomara Alves Pinheiro escreveu em
16/07/2020 às
22:52
sou a Favor do retorno as aulas contanto que haja recursos para infraestrutura dentro das instituições acadêmicas. o uso de máscaras por parte de alunos e de todos o funcionários daquele instituição, distribuição de álcool em gel para todos os estudantes e todos os funcionarios que alí estejam presentes. e claro, havendo a conscientização sempre para esses alunos, pais de alunos, funcionários e toda a população em geral no enfretamento da covid19.
Varienka Leão Soares Bulcão escreveu em
16/07/2020 às
21:47
Acredito na habilidade humana para adaptar-se às mudanças. Mas a questão do retorno às aulas nos moldes do " novo normal" , não garantirá a detenção do vírus e c isso, a diminuição do contágio. Temo por ver ativo um espaço de aglomeração como o da escola. Enfim, prefiro não correr o risco de uma segunda onda da COVID19.
Varienka Leão Soares Bulcão escreveu em
16/07/2020 às
21:47
Acredito na habilidade humana para adaptar-se às mudanças. Mas a questão do retorno às aulas nos moldes do " novo normal" , não garantirá a detenção do vírus e c isso, a diminuição do contágio. Temo por ver ativo um espaço de aglomeração como o da escola. Enfim, prefiro não correr o risco de uma segunda onda da COVID19.