O Dia Internacional da Luta contra a AIDS é celebrado todo 1º de dezembro. Tem como propósito lembrar a sociedade da intensa luta travada contra a AIDS e reforçar os valores de compreensão, de solidariedade, de tolerância e de apoio às pessoas infectadas pelo vírus HIV/AIDS. Em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, o mandato estadual “É Tempo de Resistência” (Deputado estadual Renato Roseno - Psol) se soma aos movimentos de luta contra a AIDS, como a Rede de Pessoas que vivem com HIV/AIDS, por mais políticas sociais de prevenção e assistência por parte dos poderes públicos, sobretudo, em atenção à juventude, pelo o direito a uma vida digna, por se tratar de uma questão de direitos humanos.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou, em 2015, um número recorde de pessoas em tratamento de HIV/Aids: 81 mil brasileiros começaram a se tratar no ano passado, um aumento de 13% em relação a 2014, quando 72 mil pessoas aderiram aos medicamentos. De 2009 a 2015, o número de pessoas em tratamento no Sistema Único de Saúde aumentou 97%, passando de 231 mil para 455 mil pessoas. Isso significa que, em seis anos, o país praticamente dobrou o número de brasileiros que fazem uso de antirretrovirais.
Estudos de vários países tem demonstrado a crescente ocorrência de AIDS entre os/as adolescentes, incluindo o Brasil, onde atualmente as taxas de novas infecções são maiores entre a população jovem. Quase metade dos novos casos de AIDS ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos. Assim, a saúde do/da adolescente deve ser pauta prioritária na tomada de ações do poder público para que os/as adolescentes sejam capazes de se protegerem da AIDS e de outras DSTs, e de garantir-lhes o direito a um desenvolvimento sexual seguro e saudável.
Hoje, as mulheres representam quase metade dos jovens infectados. Entre pessoas menores de 13 anos com AIDS, a transmissão ocorre em sua maioria através da mãe, no período gestacional. Entre mulheres e homens maiores de 13 anos predomina a transmissão sexual (metade dos casos), seguida do contágio por uso de drogas injetáveis. Entre os homens a insidência de transmissão por via sexual representa mais de 50% dos casos. O contágio por uso de drogas injetáveis representa cerca de 20% das infecções entre os homens. Nosso apoio e luta!