Dois grandes atos em Fortaleza prestaram homenagens a Marielle Franco e cobraram rigor e celeridade nas investigações do assassinato da vereadora carioca. O primeiro foi realizado na Praça da Gentilândia, no dia seguinte à execução de Marielle; e o segundo, na última terça-feira (20), no Campus do Itaperi (UECE) integrando um grande calendário de manifestações em todo o País. Os atos foram puxados pelo PSOL em parceria com movimentos feministas e de mulheres, movimentos sociais e sindicatos e integra um calendário de manifestações que acontecerão simultaneamente em todo o País ao longo do dia.
“O assassinato da Marielle foi um atentado à democracia, a nós, ao Brasil. Mataram covardemente uma mulher negra, jovem, lutadora de uma das comunidades mais emblemáticas do Rio de Janeiro. Mataram porque ela era mulher, negra, altiva e lutava por justiça social e contra o extermínio”, manifestou-se Renato Roseno, que já na madrugada de quinta-feira (15) viajou para o Rio de Janeiro para acompanhar a despedida a Marielle.
O deputado licenciado também esteve presente no ato de terça-feira, na UECE, quando, junto com centenas de militantes, pediu justiça e defendeu a memória de Marielle. "Nos arrancaram um dos pedaços mais significativos do nosso coração. O ataque a Marielle e ao Anderson foi um atentado a todos os que sonham com uma sociedade mais justa, que amam a revolução, que lutam por uma sociedade de homens e mulheres livres", destacou Renato em pronunciamento durante o ato.