Dia 28 de junho é celebrado em todo o mundo como o dia do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). A escolha da data se deu a partir de um episódio ocorrido em Nova Iorque, em 1969, quando houve resistência por parte de frequentadoras e frequentadores do bar Stonewall Inn, tradicionalmente frequentado pelo público LGBT, à mais uma batida policial, realizada com frequência naquele local.
Essa resistência durou mais duas noites, através de levantes das pessoas LGBT’s contra a perseguição da polícia à elas e eles. No ano seguinte foi realizada a primeira parada do orgulho LGBT, como memória do episódio.
As paradas do orgulho LGBT são realizadas até hoje em vários países, incluindo o Brasil, com o objetivo de dar visibilidade às diferenças, denunciar a violência LGBTfóbica e propagar o respeito à todas as pessoas independente do sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
Na madrugada do dia 12 de junho, 49 pessoas foram brutalmente assassinadas no massacre da boate PULSE, em Orlando. Um atentado estarrecedor contra a vida de pessoas LGBT’s. Infelizmente a violência que arranca a dignidade e a vida de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é cotidiana no nosso país. O Brasil é hoje o primeiro país no ranking mundial de assassinatos de pessoas transexuais e travestis.
Precisamos debater estratégias e mecanismos de garantir direitos e dignidade à população LGBT, e enfrentar a cultura do ódio às diferenças que só gera violência.