Bolsonaro: crimes, omissões e sabotagens de um genocida ambiental

02/06/21 18:00

A política ambiental de Bolsonaro é marcada por crimes, omissões e sabotagens. Ao lado do antiministro Ricardo Salles, alvo das investigações da operação Akuanduba, da Polícia Federal, que apura facilitação do contrabando de madeira ilegal para os Estados Unidos, o presidente tem desmantelado nossas instituições e equipamentos de fiscalização, tem reduzido drasticamente os recursos para a área ambiental e vem levando o Brasil à posição de pária internacional em função das agressões continuadas e desmedidas ao meio ambiente.

Confira algumas desses ataques de Bolsonaro:

O mundo sabe que a palavra dele não vale nada Um dia depois de falar na Cúpula do Clima e prometer dobrar os recursos para a área de fiscalização ambiental no Brasil, Bolsonaro anunciou um corte de R$ 240 milhões no orçamento geral dedicado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Menos dinheiro para a área ambiental Cortes no orçamento de 2021 dificultam o monitoramento das queimadas no país e do desmatamento na Amazônia – as verbas para esse serviço previstas para 2021 representam uma queda de 60,5% em relação a 2011; e 17,5% em 2020.

Ataques aos povos tradicionais Além de estimular discursos de ódio contra povos tradicionais e populações indígenas, o governo diminuiu os recursos destinados a políticas indigenistas, vetando mais de R$ 4 milhões da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Jogando a favor dos grileiros O Projeto de Lei 510/21, derivado da Medida Provisória 910/19 editada por Bolsonaro, conhecida como MP da Grilagem, facilita que terras públicas desmatadas de modo ilegal se tornem propriedades de quem as desmatou.

O lucro acima de tudo Dentro da lógica entreguista e ecocida, Bolsonaro quer privatizar os parques nacionais de Lençóis Maranhenses e Jericoacoara; e alterar a concessão do Parque Nacional do Iguaçu, passando para as mãos da iniciativa esse que é um patrimônio da humanidade.

Pantanal em chamas Com o enfraquecimento deliberado dos programas de fiscalização e monitoramento ambiental, mais de 26,23% do Pantanal foi queimado em 2020 – área que superou em 10 vezes a área de vegetação natural perdida em 18 anos.

Queimadas na Amazônia A falta de investimentos, de fiscalização e de trabalho coordenado fizeram explodir a devastação da Amazônia. Depois de bater recordes de queimadas nos anos anteriores, a região registrou em março de 2021 o pior mês da série histórica de alertas de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

Ministro investigado A Operação Akuanduba, da Polícia Federal, revelou uma organização criminosa que facilitava a exportação ilegal de madeira do Brasil para os EUA. Investigado por crimes como advocacia admnistrativa, prevaricação e contrabando, o ministro Ricardo Salles continua no cargo.

Saiba mais

Confira vídeo: desde 2019, nosso mandato vem denunciando esse cenário de delinquência e retrocesso na área ambiental do governo comandado por um genocida.

Áreas de atuação: Meio ambiente