A Comissão da Infância e Adolescência recebeu na manhã desta quinta-feira (30) representantes do Instituto Dimicuida, que desenvolve pesquisas e estudos sobre as chamadas brincadeiras perigosas. Um número crescente de adolescentes, no Brasil e em todo o mundo, tem sido vitimados por práticas disseminadas na Internet, a exemplo dos jogos de estrangulamento. O objetivo do instituto, portanto, é esclarecer e prevenir pais e educadores sobre essas alarmantes estatísticas. Uma audiência pública será agendada pela Comissão para tratar do tema e cobrar do poder público novos marcos regulatórios sobre o assunto, a exemplo das perícias psicológicas, que hoje não são realizadas em situações do gênero. "É preciso que a sociedade discuta esse tema, que está virando uma epidemia entre os nosso jovens", avalia Demétrio Jereissati, coordenador do instituto. "Nós desconhecemos a real dimensão das brincadeiras perigosas porque isso virou uma prática disseminada entre os jovens. Os jogos de estrangulamento são tema de mais de 20 mil vídeos na rede mundial de computadores". "Em nome da comissão, nós externamos nosso respeito à dor do Demétrio, que perdeu um filho nessas circunstâncias. E também saudamos sua força em transformar o luto em luta", afirmou Renato Roseno, que presidiu a reunião. "Precisamos envolver os pais, os educadores e os próprios jovens nessa discussão". A data da audiência será marcada para o início do mês de maio.
Para saber mais, acesse o site do instituto Dimicuida www.institutodimicuida.org.br