O mandato É Tempo de Resistência participou na manhã de hoje, 9, em Fortaleza, da II Marcha da Terra dos Povos Indígenas do Ceará. Organizada pela Coordenação das Organizações dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (COPICE), Articulação das Mulheres Indígenas no Ceará (AMICE), Comissão da Juventude Indígena do Ceará (COJICE), Organização dos Professores Indígenas do Ceará (OPRINCE) e articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo (APOINME), a marcha teve por objetivo dar visibilidade às reivindicações dos povos indígenas do Ceará em um contexto de retrocessos de direitos, além de comemorar o Dia Internacional dos Povos Indígenas.

“O poder, o sistema do capital, do dinheiro, nos quer tristes. Ele não quer que acreditemos em nós mesmos, que é possível vencer. Por isso hoje é um dia de luta e também de alegria! As pessoas têm que se contagiar com a nossa força. O saber dos povos indígenas é o futuro da humanidade”, afirmou Renato Roseno durante a caminhada, que teve início na Praça Luiza Távora e seguiu até o Palácio da Abolição. Na pauta de reivindicações, os indígenas tinham três demandas prioritárias: educação diferenciada, que respeite as particularidades do povo indígena, com concurso para a categoria de professores de educação indígena; demandas de desenvolvimento rural, como a construção de poços e cisternas; e o reconhecimento oficial da sabedoria e das tradições indígenas.

Viva a resistência dos povos indígenas!

Confira nosso pronunciamento sobre o assunto: http://bit.ly/2vOF46I