Hoje, faz um ano que Marielle não morreu. Na sombra de nossos dias, seu sorriso resplandece enorme, símbolo de garra e coragem, de solidariedade e empatia. Virou inspiração permanente aos que colocaram o amor acima de tudo e seguem lutando contra o ódio e contra a injustiça.
Hoje, faz um ano desde que ela não nos deixou. Porque, como dizia o poeta, chega um tempo em que a vida é uma ordem. E a memória de sua presença e de sua liderança segue iluminando a caminhada daqueles e daquelas que, assim como ela, assumiram justamente o compromisso com a luta em defesa da vida e dos direitos humanos.
Hoje, celebramos o primeiro ano desde que Marielle não foi interrompida. Seu exemplo animou milhares de mulheres jovens a ocupar a política, reafirmando a luta popular, redesenhando as instâncias de representação e enfrentando de cabeça erguida as ameaças da iniquidade e da truculência.
Há exatamente um ano, nossa amiga e companheira não se calou. Sua voz virou nossa doce melodia de resistência, continuou sendo ouvida através das palavras de mulheres e homens que ousam reinventar o futuro a partir da luta no presente. Ela continua, sempre nos lembrando que o que a vida quer da gente é coragem.
Hoje, temos razão em sentir saudade. Mas a profecia se fez: Marielle virou semente. Não a esqueceremos.